Dia: 17 de agosto de 2020

ICC ajuda a criar diretrizes para apoio a projetos ambientais pelo FUNDAM no COMAM de São Sebastião

ICC ajuda a criar diretrizes para apoio a projetos ambientais pelo FUNDAM

Em discussões com o Conselho Municipal de Meio Ambiente, o Instituto se colocou à disposição para auxiliar na criação de normas e ajudar a viabilizar projetos ambientais relevantes para o município e seus moradores.

No mês de julho, a principal pauta do Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM) de São Sebastião foi o Fundo Municipal de Meio Ambiente (FUNDAM) e os projetos ambientais que podem ser apoiados pelo fundo. O objetivo é estabelecer diretrizes jurídicas e orçamentárias para apoiar projetos que tragam benefícios efetivos ao meio ambiente e aos munícipes. É preciso levar em conta que nossa região necessita de muita atenção, então é preciso fazer uma boa gestão dos recursos públicos direcionados ao meio ambiente.

Nesse contexto, o Instituto Conservação Costeira, vem estudando há algum tempo formas de fomentar projetos ambientais do terceiro setor, por meio do Fundo de Meio Ambiente. Para isso, é preciso criar normas para a apresentação destes projetos e forma de mensurar seu retorno.

Como membro gestor da Câmara do FUNDAM, o ICC disponibilizou membros da sua equipe para dar apoio à construção deste documento modelo, para que o fundo possa ser acessado de acordo com as normativas municipais, estaduais e federais.

Entendemos que abrir o canal para projetos de qualidade só tem a agregar ao município. Há diversas entidades com projetos excelentes que podem ser fomentados por este fundo, e nós queremos ajudar a viabilizá-los, para que possamos construir um município alinhado com os princípios da sustentabilidade e forte em políticas públicas ambientais.

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Covid-19 - Máscaras descartáveis e seus impactos no Meio Ambiente - ICC

Covid-19 – Máscaras descartáveis e seus impactos no Meio Ambiente

Máscaras descartáveis protegem contra o Coronavírus, mas não são recicláveis. O descarte incorreto pode gerar contaminação pela doença e, ainda, causar danos ao meio ambiente. Veja como ajudar a evitar este problema causado pela pandemia mundial.

Em tempos de pandemia, todos nós já sabemos da importância e necessidade de lavarmos bem as mãos, utilizar álcool gel, evitar aglomerações e, quando estivermos em lugares públicos, utilizarmos máscaras de tecido ou descartáveis. Estes cuidados básicos e que se tornaram rotineiros para nós têm nos protegidos do contato direto com o vírus nos últimos meses. Veja algumas dicas nesse outro post.

Máscaras de tecido são eficiente contra coronavírus e não agridem meio ambiente

Embora muitos de nós estejam seguindo as recomendações da OMS e tomando todo cuidado com nossa saúde, muitos também temos sido descuidados com a destinação final das máscaras descartáveis que utilizamos. A destinação incorreta deste EPI (equipamento de proteção individual) também compromete a nossa saúde e o meio ambiente.

Você sabia que as máscaras descartáveis depois de utilizadas permanecem com material biológico que pode estar contaminado? Este material biológico pode contaminar outras pessoas! Além disso, as máscaras descartáveis NÃO SÃO RECICLÁVEIS. Por isso, elas precisam ter um descarte adequado, para que não causem impacto direto a nós e ao meio ambiente.

Situação global das máscaras descartadas incorretamente

Precisamos levar em conta que vivemos uma pandemia mundial. Hoje, o que tem ajudado a salvar nossas vidas, pode se tornar um grande problema para nossa saúde e para o meio ambiente. Desde o início da pandemia, as máscaras descartáveis vêm sendo produzidas aos milhões e, após a sua utilização, é transformada em lixo tóxico, assim como outros resíduos hospitalares, que têm toda uma normativa de descarte.

Veja qual a maneira correta de descartar sua máscara, de acordo com orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Nosso foco é nos mantermos longe do vírus, mas também é importante diminuir os impactos das máscaras descartáveis no meio ambiente. Uma máscara descartável, dependendo da sua composição, pode demorar até 450 anos para se decompor. Parece exagero, mas os impactos ambientais diretamente relacionados com o descarte inadequado das máscaras descartáveis já estão ocorrendo.

Com 7 meses que estamos dentro do contexto da pandemia, já temos muitos relatos de máscaras encontradas nos oceanos, nos rios, nas ruas dos centros urbanos, em terrenos baldios e etc. Se existe uma tendência global para banir plásticos como canudos, entre outros, porque não se preocupar também com as máscaras? Assim como a prevenção da COVID-19, também é nossa responsabilidade socioambiental cuidar do descarte correto das máscaras.

Como minimizar os efeitos das máscaras descartáveis no meio ambiente?

A melhor maneira de ajudar o meio ambiente nesse contexto é fazendo uso de máscaras de tecido, que são laváveis e reutilizáveis. Fazendo isso, você diminui o impacto no meio ambiente, pois vai diminuir a quantidade de mascaras descartáveis em circulação, e ainda pode contribuir socialmente com a renda de algum vizinho, conhecido ou alguém da sua cidade que ficou desempregado e agora tem encontrado seu sustento na produção de máscaras de tecido.

Costureira artesanal fazendo máscara de tecido contra o Covid-19 - Apoie o produtor local

Caso você precise realmente utilizar a máscara descartável, quando for jogá-la fora, descarte como REJEITO e não como material reciclável, pois ela NÃO É RECICLÁVEL. Veja a melhor forma de fazer o descarte:
1. Pegue um saco plástico sem furos e que seja fácil de identificar com uma etiqueta ou escrever nele que ali contém um resíduo contaminante.
2. Pegue a máscara SEMPRE pelas alças e coloque dentro deste saco feche bem e descarte como rejeito.

Seja responsável, este ato pode garantir a segurança das pessoas que manipulam os seus resíduos, como lixeiros, catadores e agentes de reciclagem. Não coloque com material reciclável, seja consciente com a vida do próximo e com o meio ambiente.

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Micro zoneamento do Portinho na Barra do Sahy - ICC

Micro zoneamento do Portinho na Barra do Sahy

Barqueiros e pescadores da região se reuniram com o ICC e a Prefeitura de São Sebastião para dar início ao trabalho de zoneamento e regulamentação das atividades para o desenvolvimento sustentável no entorno da APA Baleia Sahy.

No dia 02 de julho, o ICC, barqueiros e pescadores do Portinho na Barra do Sahy estiveram em reunião com a Prefeitura de São Sebastião, em continuidade aos trabalhos iniciados nas Oficinas de Zoneamento Ambiental do Plano de Manejo da APA Baleia Sahy. O documento está relacionado ao desenvolvimento sustentável e econômico da região e é voltado para todos os atores do entorno da APA, como a comunidade caiçara da Barra do Sahy.

Micro zoneamento do Portinho na Barra do Sahy - ICC

O objetivo da conversa foi dar o ponta pé inicial aos trabalhos que colocarão em prática a atividade econômica destes atores, de forma que estes possam continuar a respeitar o meio ambiente, trabalhando de acordo com o ordenamento náutico e territorial local, como norteia o Plano de Manejo recém aprovado. Este é um trabalho que beneficiará a comunidade caiçara local, que tem sua atividade econômica diretamente vinculada à pesca e ao turismo.

O ICC apoia e luta por esta gestão local e participativa desde a criação da APA Baleia Sahy. Para nós é fundamental o ordenamento e a valorização física e histórico-cultural do Portinho da Barra do Sahy, de forma que os atores locais continuem retirando seu sustento através das atividades vinculadas ao meio ambiente. É uma maneira de dar continuidade à cultura caiçara e garantir que ela siga sendo transmitida a diante para as futuras gerações.

Fique atento às informações e aos andamentos deste trabalho. As datas das oficinas que irão delinear as atividades dentro deste micro zoneamento do Portinho serão anunciadas nas nossas redes sociais e no site da Prefeitura de São Sebastião.

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26 de julho - Dia de Proteção aos Manguezais - ICC

Dia de Proteção aos Manguezais foi comemorado em 26 de Julho

O Brasil abriga a segunda maior área de mangue do Planeta. Entenda a importância do ecossistema dos Mangues, que servem como verdadeiros berçários para diversas espécies de peixes, moluscos e crustáceos.

Em 26 de julho, chamamos a atenção para o Dia de Proteção aos Manguezais, um ecossistema muito importante não só para os que vivem próximo a ele, mas para o meio ambiente como todo. Com um post especial em nossas redes sociais, contamos que o Brasil abriga a segunda maior área de mangue do Planeta, e que esta área é encontrada desde o litoral do Amapá, no Norte do país, até Laguna, em Santa Catarina, na região Sul.

Você sabia que aqui no nosso município de São Sebastião possuímos 5 áreas com este ecossistema? O Mangue da Enseada (Costa Norte), Mangue do Coelheiros (Centro), Mangue do Araçá (Topo-Varadouro), Mangue de Juquey (Costa Sul) e o Mangue da Barra do Sahy), na APA Baleia Sahy – o mais limpo e intacto manguezal da região, que está dentro de uma Unidade de Conservação Municipal, localizada na Costa Sul de São Sebastião, que tem cogestão do ICC.

Os manguezais são considerados, por definição, um ecossistema de transição do meio marinho para o meio terrestre. Através do ciclo das marés, os peixes, moluscos e os crustáceos utilizam este ecossistema como um berçário – isso mesmo, muitas destas espécies se reproduzem ou desovam no mangue.

Quando você protege o Mangue, você está garantindo a reprodução de diversas espécies e contribuindo com o aumento da biodiversidade nos mares. Consequentemente, também colabora com a economia local de pesca artesanal. Por isso, o ICC vem colaborando com diversas ações que visam proteger este ecossistema.

Quer saber mais sobre a importância do Mangue da APA Baleia Sahy? Relembre as diversas as ações realizadas pelo ICC para preservar este importante ecossistema para o meio ambiente e as comunidades caiçaras locais, clicando aqui.

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Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental - CIEA - ICC

Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental

Com nova metodologia, reuniões do CIEA tornam-se mais produtivas e organizadas. Comissão é oportunidade para que o ICC aprimore seus conhecimentos e práticas de educação ambiental com cerca de 20 municípios do Estado de São Paulo.

No mês de julho, ocorreu a segunda reunião ordinária da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, que contou com a participação de maneira remota de representantes de diversas instituições do estado de São Paulo que desenvolvem atividades de educação ambiental.

O colegiado tem aproximadamente 20 representantes de cidades do interior, litoral sul e grande São Paulo. Esta heterogeneidade torna a discussão muito produtiva e rica em conteúdos e práticas de educação ambiental. Porém, pela riqueza de informações, às vezes as reuniões tornam-se longas e acabam extrapolando o tempo ou, muitas vezes, nem todos os participantes conseguem colocar as suas contribuições na discussão.

Neste contexto, um dos Grupos de Trabalho formado na reunião anterior apresentou uma proposta de metodologia e ferramenta para tomar decisões, onde todos têm a oportunidade de contribuir deixando o seu registro em um documento online. Estes dados vão sendo sistematizados e tornam-se de mais fácil compreensão. A ferramenta foi muito bem-vinda no atual momento, onde as reuniões ocorrem de maneira remota e precisam ser tão produtivas (ou mais) que no modo presencial.

Além dessa metodologia para a condução das reuniões, outros pontos tratados no mês de julho foram a identidade visual da CIEA e a participação de representantes em outros simpósios de educação ambiental que estão previstos para este ano.

Para o ICC, após a aprovação do Plano de Manejo da APA Baleia Sahy, a participação neste colegiado é uma oportunidade para que a equipe possa revisar e conhecer novos conceitos e bases teóricas para elaboração dos documentos de educação ambiental. São práticas já realizadas por instituições que promovem a educação ambiental há anos, e que podem contribuir com futuras parcerias para a implementação de ações na APA Baleia Sahy e no município de São Sebastião.

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Câmara Técnica de Educação Ambiental - Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN)

Câmara Técnica de Educação Ambiental do CBH-LN

Reunião virtual tratou sobre a comunicação interna e externa do Comitê, e sobre a importância de uma comunicação contínua, além da necessidade de informar novos membros sobre as diretrizes e funcionamento.

A reunião virtual da Câmara Técnica de Educação Ambiental no mês de julho foi o espaço para a apresentação, explanação e construção do Programa de Comunicação Social do Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN), realizado pelo Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA). Na ocasião, os integrantes da Câmara puderam expor seus olhares sobre os princípios de comunicação do comitê e imergir nos resultados do questionário online, respondido por 39 membros e parceiros do comitê, dentre eles o ICC.

Com base nas respostas, o grupo levantou inúmeras questões quanto à comunicação interna e externa do comitê. Foi apontada a necessidade de uma comunicação ininterrupta para a continuidade da divulgação das ações do comitê.

Outro apontamento bastante discutido foi em relação aos novos membros do comitê que, quando chegam, não conhecem sua estrutura e as diretrizes que norteiam o seu funcionamento. Com base nessas informações e diálogos, o processo de construção das diretrizes para continuidade do programa será produzido e apresentado em novo encontro.

E você, conhece o Comitê de Bacias Hidrográficas da sua região? Acesse o site e saiba mais sobre o CBH-LN e como ele funciona e atua na nossa região. Clique aqui: www.cbhln.com.br.

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