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A equipe do ICC vem realizando inúmeras reuniões com os parceiros e atores principais para a implantação e execução deste projeto. Serão mais de 30 milhões de arvores plantadas, em todas as áreas afetadas que são passíveis de restauração. Os voos testes já demonstraram um bom resultado e a equipe se prepara para a ação de dispersão ainda em novembro.

O projeto conta com a parceria da Fundação Florestal, e Parque Estadual da Serra do Mar. Estamos empenhados em trazer soluções com este inovador projeto inédito em nosso país.

Iniciamos o mês também com uma reunião na Aldeia Guarani Rio Silveiras – São Sebastião para alinhar a parceria com a comunidade indígena e, assim, viabilizar a produção de sementes nativas que serão lançadas, por via aérea, por drones no projeto de Restauração SocioAmbiental liderado pelo ICC, em parceria com a Fundação Florestal, AMBIPAR, e Atlantica Consultoria Ambiental.  O projeto de Restauração da Serra do Mar, levará em conta 208 hectares, de áreas degradadas a serem restauradas.

É o inicio de um processo de articulação e parceria com esta comunidade, com o objetivo de alinhar a sabedoria ancestral e local à inovação que o Projeto Restaura LN trás para São Sebastião.

Aconteceu no dia 16 de setembro mais uma ação do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias (DMLRP). O DMLRP é uma ação organizada pela ONG americana The Ocean Conservancy, desde 1986, e busca promover a educação ambiental e a mudança de hábitos relacionada ao descarte de resíduos que, por negligência humana, acabam indo parar no oceano.

Em nosso município, a ação aconteceu na praia da Barra do Sahy, no manguezal e no Rio Sahy todos dentro do perímetro da APABS. A ação deste ano teve a parceria da Sabs, da ETEC/SS núcleo descentralizado localizado no prédio do Instituto Verdescola e, Escola Municipal Henrique Tavares, AMOVILA, Sociedade Amigos de Bairro, Fundação Florestal e comunidade tradicional caiçara com o objetivo de conscientizar a população sobre o descarte correto do lixo e a importância da preservação ambiental. Na ocasião, pudemos determinar os principais resíduos coletados e quantificar a geração dos resíduos, comparando com os dados dos anos anteriores.

Os dados obtidos quando comparados com os anos anteriores (2020/2021 e 2022), demonstram que a quantidade total de lixo descartado de modo inadequado diminuiu. Isso está relacionado à gestão das praias realizada pelas associações locais, associados ao programa de educação ambiental do Instituto Conservação Costeira (ICC), que fomenta a conservação e preservação ambiental na APA Baleia Sahy e seu entorno com a participação ativa das associações de bairro e moradores.

Ao todo foram retirados 140 kilos de resíduos que certamente causariam danos irreversíveis a vida marinha.

Temos relatado aqui e nas nossas redes sociais, o projeto inovador liderado pelo ICC em parceria com a Fundação Florestal que visa a restauração socioambiental de 208 hectares de áreas degradadas. O projeto está baseado em três pilares- Ambiental- Social e Inovação Tecnológica.

O componente ambiental do projeto e a grande inovação é a realização da restauração por meio de biocápsulas sustentáveis e semeadura por drone com alto potencial de dispersão e dotado de inteligência artificial. No caso do projeto do ICC as biocápsulas, foram customizadas com película de colágeno e as sementes passarão por tratamento com carbono líquido para melhor aderência.

As áreas prioritárias já foram definidas pela Atlântica Consultoria Ambiental, e o projeto será iniciado na Vila Sahy e Morro Sahy/Baleia.

O diagnóstico final está sendo executado para apresentação à Fundação Florestal, e a equipe do ICC está correndo com os preparativos.

Deixamos aqui nossos agradecimentos ao Conselho Consultivo do ICC- Alvaro Souza, Dr. José Roberto Opice, Dr. Eduardo Salusse, Betina Grajcer, Felipe Rossi, Marcelo Carvalho, Silvio Eid, e ao presidente do Conselho Silvio Schaefer pelo apoio e trabalho incessante a este projeto tão especial que visa também restaurar as feridas deixadas pela tragédia do carnaval.

Para reverter este cenário de iminente colapso dos oceanos, a Assembleia Geral das Nações Unidas nomeou a década de 2021-2030 como a Década das Nações Unidas para a Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável. Serão dez anos de esforços conjuntos de todas as nações para resgatar a saúde do oceano e entregar para as próximas gerações um mar como nós o conhecemos: limpo, saudável, produtivo e sustentável.

É neste contexto que a revista Scientific American Brasil e a Cátedra Unesco para Sustentabilidade do Oceano, vinculada à Universidade de São Paulo (USP), através dos seus institutos Oceanográfico (IO-USP) e de Estudos Avançados (IEA-USP), tomaram a iniciativa de realizar anualmente em São Paulo, a SP Ocean Week, um grande festival para celebrar o oceano  e discutir as questões cruciais para o seu futuro.

Ao longo de cinco dias uma intensa programação voltada para o público geral e composta por seminários, painéis, exposições, espetáculos artísticos, mostras de cinema, workshops de ONGs de conservação marinha, gastronomia sustentável e encontros com grandes personalidades do mar, a SP Ocean Week foi um grande momento de celebração e resgate do nosso oceano.

O ICC esteve presente com o seu stand apresentando um pouco desse elo e corredor ecológico da APA Baleia Sahy, e demais trabalhos realizados na conservação destes ecossistemas costeiros com grande importância e fundamentais para a manutenção da vida marinha como o Manguezal da Barra do Sahy. Foram aproximadamente 1000 pessoas atendidas por dias, dentre visitantes em geral e escolas da diversos locais do estado de São Paulo.

A equipe do ICC junto com a equipe da Atlântica Consultoria Ambiental vem realizando diversas reuniões com atores, instituições e empresas para a implantação do Projeto Restaura Litoral Norte.

Neste mês as equipes estiveram reunidas com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, para avaliar e analisar a participação de comunidades tradicionais e indígenas na obtenção das sementes que serão utilizadas no projeto. Visto que um dos pilares do projeto é considerar a participação social e local para o desenvolvimento das ações e plantio.

A equipe esteve também com a Transpetro, em uma reunião com a Gerencia dos Dutos e equipe, apresentado o projeto e avaliado também a necessidade de interfase entre os trabalhos que já estão sendo desenvolvidos pela Transpetro na contenção das encostas e dutos sob responsabilidade da empresa.

Nesta reunião, a equipe do ICC fez a apresentação do Plano de Manejo da Caixeta e Taboa como importante instrumento de viabilização de matérias primas para a produção de artesanato, por meio de uso de produtos florestais atualmente limitados pelas normas, com vistas a garantir a manutenção da cultura tradicional caiçara em São Sebastião. Da mesma forma, os usos comunitários de madeira proveniente das árvores que caíram devido às chuvas e deslizamentos, entre outros temas.

Atualmente o documento está em tramitação na Secretaria do Meio Ambiente para operacionalizar a coleta e manejo destas espécies vegetais pelos Artesãos da APA Baleia Sahy.

Para Edson Lobato – Biólogo – Coordenador do Plano de Manejo da APA Baleia Sahy, comenta da importância deste documento:

“Um marco em termos de regularização de uma atividade básica para a manutenção de uma profissão associada à cultura tradicional caiçara, que está com os seus dias contados se nada for feito, portanto, uma enorme responsabilidade de instituições, ONGs e de nossa sociedade que deve se envolver nesse processo, antes que seja tarde demais”!

“A expectativa é que o plano seja aprovado e a oportunidade de os artesãos utilizarem os recursos disponíveis na APA ocorra o mais brevemente possível”. Marcelo Ponsonato – Biólogo – Responsável Técnico, que explicou um pouco na reunião como poderá ser feito o manejo desta área caso aprovado:

“O manejo deverá ocorrer da Zona de Uso Sustentável (ZUS) da APA Baleia-Sahy, conforme disposto em seu plano de manejo. Embora a área da ZUS seja de cerca de 31 hectares, a alta disponibilidade da Taboa e Caixeta ocorre em aproximadamente 3,5 e 6,5 hectares, respectivamente. O manejo da Taboa pode ser realizado conforme a demanda por matéria prima, visto que é uma espécie que não é ameaçada de extinção, já o manejo da Caixeta, deverá ser feito de forma escalonada, ou seja, a madeira deverá ser cortada apenas em trechos e intervalos de tempo pré-estabelecidos. Foi muito interessante notar que parte das recomendações dadas pela legislação já são adotadas naturalmente pelos artesãos, o que demonstra o conhecimento empírico deles a respeito da importância de se realizar um manejo sustentável das espécies”.

No dia 11/08 recebemos estudantes da 9ª série do Colégio São Sebastião.

A atividade visou dar continuidade na parceria que se iniciou no primeiro semestre deste ano quando nossa equipe técnica visitou e atendeu a todos os estudantes (852 dentre educação infantil, fundamental I , fundamental II e ensino médio) com palestras e exposições sobre a APA BALEIA SAHY e todo o trabalho realizado para preservação e conservação deste espaço de fundamental importância para a manutenção da vida no planeta terra.

O objetivo deste segundo encontro foi trazermos para a prática aquilo que vimos dentro colégio, portanto, os estudantes foram contemplados com uma visita embarcada pelo rio Sahy conhecendo e deslumbrando de ecossistemas preservados como a nossa restinga e nosso manguezal, com paradas estratégicas na ecobarreira e em pontos para a coleta e análise de água do Rio Sahy.

O Estudo do Meio pode ser compreendido como um método de ensino interdisciplinar que visa proporcionar para alunos e professores o contato direto com determinada realidade, um meio qualquer, rural ou urbano, que se decida estudar, e em nosso caso, nosso laboratório é a unidade de conservação municipal APA BALEIA SAHY.

82ª Reunião Ordinária do Conselho Consultivo do Núcleo São Sebastião do PESM – Parque Estadual da Serra do Mar.

Nesta reunião, a equipe do ICC fez a apresentação do Plano de Manejo da Caixeta e Taboa como importante instrumento de viabilização de matérias primas para a produção de artesanato, por meio de uso de produtos florestais atualmente limitados pelas normas, com vistas a garantir a manutenção da cultura tradicional caiçara em São Sebastião. Da mesma forma, os usos comunitários de madeira proveniente das árvores que caíram devido às chuvas e deslizamentos, entre outros temas.

Atualmente o documento está em tramitação na Secretaria do Meio Ambiente para operacionalizar a coleta e manejo destas espécies vegetais pelos Artesãos da APA Baleia Sahy.

Para Edson Lobato – Biólogo – Coordenador do Plano de Manejo da APA Baleia Sahy, comenta da importância deste documento:

“Um marco em termos de regularização de uma atividade básica para a manutenção de uma profissão associada à cultura tradicional caiçara, que está com os seus dias contados se nada for feito, portanto, uma enorme responsabilidade de instituições, ONGs e de nossa sociedade que deve se envolver nesse processo, antes que seja tarde demais”!

“A expectativa é que o plano seja aprovado e a oportunidade de os artesãos utilizarem os recursos disponíveis na APA ocorra o mais brevemente possível”. Marcelo Ponsonato – Biólogo – Responsável Técnico, que explicou um pouco na reunião como poderá ser feito o manejo desta área caso aprovado:

“O manejo deverá ocorrer da Zona de Uso Sustentável (ZUS) da APA Baleia-Sahy, conforme disposto em seu plano de manejo. Embora a área da ZUS seja de cerca de 31 hectares, a alta disponibilidade da Taboa e Caixeta ocorre em aproximadamente 3,5 e 6,5 hectares, respectivamente. O manejo da Taboa pode ser realizado conforme a demanda por matéria prima, visto que é uma espécie que não é ameaçada de extinção, já o manejo da Caixeta, deverá ser feito de forma escalonada, ou seja, a madeira deverá ser cortada apenas em trechos e intervalos de tempo pré-estabelecidos. Foi muito interessante notar que parte das recomendações dadas pela legislação já são adotadas naturalmente pelos artesãos, o que demonstra o conhecimento empírico deles a respeito da importância de se realizar um manejo sustentável das espécies”.

No dia 17/08 fizemos uma visita técnica a sede da ETEC São Sebastião para um bate papo com estudantes do 1º ano do ensino médio que estão no curso técnico em meio ambiente.

A visita, não por acaso, aconteceu em uma aula de EcoEmpreendedorismo e teve como objetivo a apresentação da APA BALEIA SAHY, os trabalhos e parcerias que são realizados para a manutenção, preservação e conservação desta importante unidade de conservação do nosso município.

O intuito desta parceria é gerar informações para que os estudantes desenvolvam seus projetos pedagógicos dentro da APA. Este projeto tem como meta mapear e desenvolver estratégias para a implementação de roteiros turísticos (gastronômico, esporte, pedagógico, aventura) auxiliando assim a geração de renda para as comunidades vulneráveis e tradicionais que se encontram nos arredores da Unidade de Conservação.

No dia 15/08 o teatro municipal de São Sebastião sediou o Workshop de Restauração Socioambiental da Serra do Mar, com uma extensa programação.

Esse evento foi uma realização do Instituto Conservação Costeira em parceria com a Fundação Florestal do Estado de SP, com o apoio da Prefeitura Municipal de São Sebastião.

Com a participação de aproximadamente 300 pessoas, foi um evento inspirador para os moradores, lideranças e associações de bairro, estudantes e os pesquisadores da área de restauração ambiental, não somente por termos apresentado um pouco da situação atual destas áreas, mas como também apresentado e envolvendo possíveis soluções e metodologias para o restauro das mesmas.

Foi um momento também para que todos conheçam um pouco do Projeto Restaura Litoral Norte, projeto que vem sendo idealizado pelo instituto, desde a tragédia que assolou nosso litoral norte,  e que após a aprovação no chamamento público da Fundação Florestal iniciamos um processo de captação de recursos para implantar até outubro deste ano e iniciar o reflorestamento das mais de 693 cicatrizes da Serra do Mar.

O público acompanhou as palestras: Situação geotécnica atual e características das áreas atingidas; Importância do diagnóstico ambiental para elaboração de projetos de restauração ecológica; Novas tecnologias para o Restauro Ambiental; Perspectivas futuras e desafios socioambientais para a recuperação de áreas degradadas e Monitoramento das áreas restauradas.

O projeto tem a duração prevista de dois anos, sendo o primeiro para realização do plantio e o segundo ano para monitoramento. O ICC e a Ambipar acreditam que os primeiros resultados já poderão ser vistos a partir de dois a três meses após o lançamento das biocápsulas, porém, este prazo também dependerá das condições climáticas da região nos momentos de operação. Caso ocorram fortes chuvas que eventualmente levem as sementes para longe do local de reflorestamento, será necessário realizar os períodos e reaplicar, podendo combinar com outras técnicas complementares.

A partir de agora, o ICC busca investidores e parcerias para promover o projeto e realizar as ações necessárias para aplicação da técnica especial de reflorestamento em São Sebastião.